Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Os Meus Nobel

Aqui encontra informação sobre a vida e a obra de grandes escritores, galardoados com o Prémio Nobel de Literatura ou não, minhas recensões de livros, textos de minha autoria e notícias literárias

Os Meus Nobel

Aqui encontra informação sobre a vida e a obra de grandes escritores, galardoados com o Prémio Nobel de Literatura ou não, minhas recensões de livros, textos de minha autoria e notícias literárias

Os Fidalgos da Casa Mourisca

Vibarao, 22.02.23

Os Fidalgos da Casa Mourisca.jpg

Comentário ao romance “Os Fidalgos da Casa Mourisca” de Júlio Dinis

O enredo deste romance gira à volta de quatro personagens principais. D. Luís, o velho fidalgo da Casa Mourisca, está cada vez mais afundado em dívidas, vê a sua vida destruída por sucessivas tragédias, como a morte da mulher e da sua adorada filha mais nova, Beatriz. Tomé da Póvoa é o antigo caseiro de D. Luís, que conseguiu singrar na vida com muito trabalho e dedicação e hoje é um abastado agricultor honesto e honrado que faz a inveja do fidalgo. Jorge, o filho mais velho de D. Luís, é um jovem ponderado que sofre com a decadência da sua família e pretende inverter a situação e erguer novamente o nome da casa e da família e devolver-lhe a prosperidade. Berta, a filha de Tomé da Póvoa, é uma jovem elegante, virtuosa, de bons costumes que regressa a casa depois de ser educada na cidade de Lisboa e é afilhada do fidalgo da Casa Mourisca.

 

Eça de Queiroz

Vibarao, 13.02.23

Eça de Queiroz_Foto.jpg

Eça de Queiroz foi um escritor e diplomata português nascido na Póvoa de Varzim em 1845 e falecido em Neuilly-sur-Seine, França, em 1900. É considerado um dos mais importantes escritores portugueses de sempre. O seu romance "Os Maias" é considerado por muitos o melhor romance realista português do século XIX.

Outras das suas principais obras: O Crime do Padre Amaro (1875), A Tragédia da Rua das Flores (1877-78), O Primo Basílio (1878), O Mandarim (1880), A Relíquia (1887), A Ilustre Casa de Ramires (1900), A Cidade e as Serras (1901), Correspondência de Fradique Mendes (1900) e A Capital (1925).

Veja o vídeo sobre a sua vida e obra aqui.

 

Dom Casmurro

Vibarao, 02.02.23

Dom Casmurro.jpg

Comentário ao livro “Dom Casmurro” de Machado de Assis

“Dom Casmurro” é considerado o ponto culminante da obra de ficção de Machado de Assis. O tema do romance é o adultério, que é relatado na primeira pessoa do singular pelo próprio marido traído, Bento Santiago, mais conhecido no final da vida pela alcunha de Dom Casmurro.

A história começa com a amizade infantil entre Bentinho e a sua vizinha Capitu, o tratamento familiar de Capitolina, que era filha de João Pádua, funcionário público e uma família relativamente modesta, em comparação com a de Bentinho. Estes eram fazendeiros e donos de engenho. Entretanto, as crianças foram crescendo e a afeição virou amor.

 

Os Maias

Vibarao, 31.01.23

Os Maias.jpg

Comentário ao livro “Os Maias” de Eça de Queirós

Geralmente considerado a obra-prima de Eça de Queirós, “Os Maias” é o romance que termina uma trilogia de obras a que o próprio autor chamou “Cenas da vida portuguesa”: começa com “O Crime do Padre Amaro” (cenas da vida devota), seguido de “O Primo Basílio” (Cenas da vida doméstica), para terminar com “Os Maias” (Cenas da vida romântica). O autor procura nesta coleção caracterizar a sociedade da época, seja através da depravação dos membros do clero em “O Crime do Padre Amaro”, seja através dos ociosos que se dedicam a seduzir as mulheres dos outros em “O Primo Basílio” ou do artificialismo e o fingimento que perpassava através da sociedade da capital em “Os Maias”.

 

Jean-Christophe

Vibarao, 31.05.22

Jean Christophe1.png

Comentário ao livro “JEAN-CHRISTOPHE” de Romain Rolland

“Jean-Christophe” é uma obra gigantesca de Romain Rolland, um escritor francês que ganhou o Prémio Nobel de Literatura de 1915. Publicada inicialmente em 10 volumes entre os anos de 1904 e 1912, está editada em Portugal pela Livros do Brasil em 5 volumes, numa edição de 1966, destinada a celebrar o centenário do nascimento do autor. O 1º volume reúne os três primeiros livros da edição original e foi só este, por enquanto, o único volume que li.

Diz a sinopse: “Dentre as obras de Romain Rolland, avantaja-se Jean-Christophe, destacando-se pela grandiosidade da sua concepção, como um painel imenso que resume as ideias, factos e sentimentos do mundo intelectual e artístico dos fins do século XIX e começos do século XX. O herói é o símbolo do génio que luta contra todos os aspectos da mediocridade na vida e na arte, sacrificando-se por um ideal que há-de redimir a espécie humana. A vitalidade artística das suas personagens é imensa, desde os primeiros capítulos, onde a infância de Jean-Christophe e o ambiente em que se cria são descritos com uma naturalidade e eficácia sem par, até aos últimos, que coroam a sua dolorosa ascensão através de todas as dificuldades que amarguram a triste existência humana”.

 

 

Aviso

© Todas as publicações são propriedade do autor. Proibida a sua reprodução total ou parcial não autorizada.