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Os Meus Nobel

Aqui encontra informação sobre a vida e a obra de grandes escritores, galardoados com o Prémio Nobel de Literatura ou não, minhas recensões de livros, textos de minha autoria e notícias literárias

Os Meus Nobel

Aqui encontra informação sobre a vida e a obra de grandes escritores, galardoados com o Prémio Nobel de Literatura ou não, minhas recensões de livros, textos de minha autoria e notícias literárias

Alexandre Herculano

Vibarao, 26.09.24

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Alexandre Herculano foi um poeta, romancista, historiador e ensaísta português, nascido em 1810, em Lisboa, e falecido em 1877, em Santarém. Grande nome da era do romantismo, ficou conhecido pela sua "História de Portugal" e pelos romances históricos "O Monge de Cister" e "O Bobo".

Veja o vídeo sobre a sua vida e obra aqui.

Lisboa Noir

Vibarao, 01.07.24

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Comentário ao livro “Lisboa Noir” de Luís Corte-Real

Com muito atraso, não por falta de vontade, mas por falta de tempo, consegui ler esta obra do nosso querido Luís Corte-Real.  E aqui estou para dar conta da minha opinião sobre esta sua terceira obra.

“Lisboa Noir” não segue a linha das anteriores obras, em que o herói é o tenebroso detetive do oculto Benjamim Tormenta, embora tenha como protagonista outro não menos improvável detetive. Pode enquadrar-se no subgénero da fantasia conhecido por distopia, embora não se refira a um futuro mais ou menos distante, mas sim a um passado não muito distante. Eu explico:

 

Júlio Dinis

Vibarao, 25.08.23

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Júlio Dinis é o pseudónimo literário de Joaquim Guilherme Gomes Coelho, que foi um importante escritor português do século XIX nascido no Porto em 1839, onde faleceu em 1871 com 32 anos de idade. Na sua curta carreira, publicou diversas obras, entre as quais os seus quatro romances, que continuam a ter muitos leitores e são grandes clássicos da literatura: "As Pupilas do Senhor Reitor" (1867), "Uma Família Inglesa" (1868), "A Morgadinha dos Canaviais" (1868) e "Os Fidalgos da Casa Mourisca" (1871).

Veja o vídeo sobre a sua vida e obra aqui.

José Saramago - Áudios

Vibarao, 12.08.23

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Uma conversa de meia hora sobre José Saramago, um escritor português nascido em 1922 e falecido em 2010, que foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura de 1998. É o único autor português e também o único autor lusófono a receber tal Prémio até agora. A sua escrita inovadora caracteriza-se por um estilo oral conhecido como "saramaguiano", em que a vivacidade da comunicação é mais importante do que a correção ortográfica. As suas obras mais conhecidas são "Memorial do Convento", "O Ano da Morte de Ricardo Reis", "História do Cerco de Lisboa" e "Ensaio Sobre a Cegueira".

Oiça aqui o podcast do programa sobre o escritor que passou na rubrica "Estante Premiada" da Rádio Amparo, a webradio da paróquia de Benfica - Lisboa.

Ferreira de Castro

Vibarao, 25.07.23

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Ferreira de Castro, um escritor e jornalista português, grande precursor do Neorrealismo em Portugal, nasceu em 1898 e faleceu em 1974. O romance “A Selva” é considerado a sua obra-prima. Principais obras: "Emigrantes" (1928), "A Selva" (1930), "Eternidade" (1933), "A Lã e a Neve" (1947), "A Curva da Estrada" (1950) e "A Missão" (1954).

Veja o vídeo sobre a sua vida e obra aqui.

A segunda vida de Francisco de Assis

Vibarao, 09.06.22

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Comentário ao livro “A SEGUNDA VIDA DE FRANCISCO DE ASSIS” de José Saramago

José Saramago escreveu esta peça de teatro em 1986, como uma parábola sobre o capitalismo e o poder dentro das empresas. Já nos apresenta sondagens de opinião, computadores, conselhos de administração, presidentes e gestores financeiros (a que hoje se chama pomposamente CEO's e CFO's), enfim, o pão nosso de cada dia nos nossos tempos. É o visionário Saramago a manter toda a sua atualidade.

Então imagina que São Francisco de Assis, o fundador de uma Ordem Religiosa de frades mendicantes, regressa à Terra e encontra os seus franciscanos transformados numa grande empresa, com um conselho de administração que gere a sua enorme fortuna resultante das doações e esmolas recebidas ao longo dos séculos. Fica escandalizado e quer voltar às origens. Perante as resistências encontradas, chega a equacionar extinguir a Ordem. Mas acaba por reconhecer que hoje já não interessa ser pobre e andar a pedir esmola pelas ruas – isso já não edifica ninguém, não é uma postura santificadora e até é mal visto pela sociedade. Na sua "nova vida" vai dedicar-se à luta pela erradicação da pobreza no mundo.

 

 

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