Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Os Meus Nobel

Aqui encontra informação sobre a vida e a obra de grandes escritores, galardoados com o Prémio Nobel de Literatura ou não, minhas recensões de livros, textos de minha autoria e notícias literárias

Os Meus Nobel

Aqui encontra informação sobre a vida e a obra de grandes escritores, galardoados com o Prémio Nobel de Literatura ou não, minhas recensões de livros, textos de minha autoria e notícias literárias

Os Loucos da Rua Mazur

Vibarao, 17.04.23

Os Loucos da Rua Mazur.jpg

Comentário ao livro “OS LOUCOS DA RUA MAZUR” de João Pinto Coelho

Muito tem sido escrito sobre a Segunda Guerra Mundial. É talvez o tema que tem inspirado mais livros e de todos os tipos, desde grandes volumes de História a teses de uma grande variedade de áreas do conhecimento. Também a ficção já inspirou grande quantidade de obras e também de vários géneros literários. E, quando julgamos que já nada de novo nos pode ser contado, que já nada nos vai impressionar, surge este livro, com uma história que é um demolidor “murro na barriga” de qualquer leitor.

 

O Deus das Moscas Tem Fome

Vibarao, 14.04.23

O Deus das Moscas Tem Fome.jpg

Comentário ao livro “O DEUS DAS MOSCAS TEM FOME” de Luís Corte Real

Admitindo que alguém menos familiarizado com o mundo dos livros em Portugal não o conheça, começo por informar que o autor deste livro, Luís Corte Real, é o fundador e editor da Saída de Emergência, uma editora que há quase 20 anos se dedica à literatura de fantasia em Portugal. Foi ele que lançou no nosso País, por exemplo, a escritora Nora Roberts com extraordinário sucesso. Foi ele que criou a mítica coleção “Bang!” e a “Revista Bang!”, uma revista semestral gratuita dedicada à fantasia, ficção científica e horror. Foi ele que editou entre nós sagas como “As Crónicas de Gelo e Fogo”, “Predadores da Noite”, “Sangue Fresco”, “Casa da Noite” ou “The Witcher”, o mais recente sucesso, entre muitas outras.

Pois Luís Corte Real resolveu concretizar um sonho antigo: lançar a sua própria saga de horror. E em boa hora o fez, porque este primeiro livro de “Benjamim Tormenta”, o Detetive do Oculto que se passeia pelas ruas de Lisboa em pleno século XIX e resolve os estranhos casos de polícia que mais ninguém consegue resolver, é positivamente uma obra de arte, digna de um Lovecraft, um Conan Doyle, um Bram Stoker, um Clive Barker ou um Stephen King.

 

Trilogia da Mão

Vibarao, 16.03.23

Trilogia da mão.png

Comentário ao livro “Trilogia da Mão” de Mário Cláudio

A “Trilogia da Mão” é um conjunto de três livros agora editados num volume só. Nesta trilogia, Mário Cláudio conta quatro histórias, não três. O primeiro livro é dedicado ao pintor Amadeo de Souza-Cardoso; o segundo à violoncelista Guilhermina Suggia; o terceiro à louceira artesanal de Barcelos Rosa Ramalha. Mas o interessante é que, ao longo dos três livros, corre uma quarta história passada na atualidade (note-se que os livros foram escritos no início da década de 80, sendo essa a atualidade – os primeiros anos do pós-25 de abril).

O mais interessante desta obra é exatamente esta quarta história da qual o próprio autor é personagem. Arriscaria mesmo dizer que as personagens centrais de cada um dos três livros são o pretexto para contar a história que percorre toda a trilogia e é, na verdade, a principal, diria mesmo, a única história que Mário Cláudio nos transmite.

 

Os Fidalgos da Casa Mourisca

Vibarao, 22.02.23

Os Fidalgos da Casa Mourisca.jpg

Comentário ao romance “Os Fidalgos da Casa Mourisca” de Júlio Dinis

O enredo deste romance gira à volta de quatro personagens principais. D. Luís, o velho fidalgo da Casa Mourisca, está cada vez mais afundado em dívidas, vê a sua vida destruída por sucessivas tragédias, como a morte da mulher e da sua adorada filha mais nova, Beatriz. Tomé da Póvoa é o antigo caseiro de D. Luís, que conseguiu singrar na vida com muito trabalho e dedicação e hoje é um abastado agricultor honesto e honrado que faz a inveja do fidalgo. Jorge, o filho mais velho de D. Luís, é um jovem ponderado que sofre com a decadência da sua família e pretende inverter a situação e erguer novamente o nome da casa e da família e devolver-lhe a prosperidade. Berta, a filha de Tomé da Póvoa, é uma jovem elegante, virtuosa, de bons costumes que regressa a casa depois de ser educada na cidade de Lisboa e é afilhada do fidalgo da Casa Mourisca.

 

Contos de Beatrix Potter

Vibarao, 15.02.23

Contos_Beatrix Potter.jpg

Comentário ao livro “Contos” de Beatrix Potter

Este livro contém 23 contos, todos os que Beatrix Potter escreveu, ilustrou e publicou. Estão por ordem da data em que foram publicados. O primeiro é “O Conto do Pedrito Coelho” de 1902 e o último é “O Conto do Porquinho Robinson” de 1930. Portanto, uma média de quase um conto por ano. Mas houve anos em que escreveu dois ou três contos, especialmente quando era nova, e anos em que não escreveu qualquer conto, quando já não era tão nova e lhe faltava o tempo para desenhar os seus queridos bichinhos. Por exemplo, entre a publicação de “As Rimas Infantis da Penélope Pé-de-Salsa” e “O Conto do Porquinho Robinson”, os últimos, passaram oito anos.

 

1984

Vibarao, 07.02.23

 

1984.jpg

Comentário ao livro “1984” de George Orwell

Este romance, considerado a obra-prima de George Orwell, é um dos livros mais famosos de todos os tempos. Futurista na altura em que foi escrito, já é passado para nós, mas continua sempre atual  e a ser um alerta que nunca é demais relembrar.

Escrito após o fim da Segunda Guerra Mundial, no fim da qual o mundo ficou dividido em grandes blocos repartidos pelos vencedores, foi publicado em 1949, quando estava a começar a Guerra Fria e as disputas políticas e ideológicas entre blocos e dentro de cada bloco.

 

Dom Casmurro

Vibarao, 02.02.23

Dom Casmurro.jpg

Comentário ao livro “Dom Casmurro” de Machado de Assis

“Dom Casmurro” é considerado o ponto culminante da obra de ficção de Machado de Assis. O tema do romance é o adultério, que é relatado na primeira pessoa do singular pelo próprio marido traído, Bento Santiago, mais conhecido no final da vida pela alcunha de Dom Casmurro.

A história começa com a amizade infantil entre Bentinho e a sua vizinha Capitu, o tratamento familiar de Capitolina, que era filha de João Pádua, funcionário público e uma família relativamente modesta, em comparação com a de Bentinho. Estes eram fazendeiros e donos de engenho. Entretanto, as crianças foram crescendo e a afeição virou amor.

 

Os Maias

Vibarao, 31.01.23

Os Maias.jpg

Comentário ao livro “Os Maias” de Eça de Queirós

Geralmente considerado a obra-prima de Eça de Queirós, “Os Maias” é o romance que termina uma trilogia de obras a que o próprio autor chamou “Cenas da vida portuguesa”: começa com “O Crime do Padre Amaro” (cenas da vida devota), seguido de “O Primo Basílio” (Cenas da vida doméstica), para terminar com “Os Maias” (Cenas da vida romântica). O autor procura nesta coleção caracterizar a sociedade da época, seja através da depravação dos membros do clero em “O Crime do Padre Amaro”, seja através dos ociosos que se dedicam a seduzir as mulheres dos outros em “O Primo Basílio” ou do artificialismo e o fingimento que perpassava através da sociedade da capital em “Os Maias”.

 

Cinco Meninos, Cinco Ratos

Vibarao, 01.11.22

Cinco Meninos, Cinco Ratos.png

Comentário ao livro “Cinco Meninos, Cinco Ratos” de Gonçalo M. Tavares

Este livro é o segundo volume da série “Mitologias” e pouco mais poderei acrescentar à minha apreciação ao primeiro volume, “A Mulher-Sem-Cabeça e o Homem-do-Mau-Olhado”, pelo que remeto o leitor para o meu comentário a esse livro. De facto, tudo o que ali escrevi é válido para este novo volume, porque as personagens são as mesmas e a história (se é que aqui é contada uma história) é a continuação da anterior. Mas não terei mesmo mais nada a dizer? Claro que tenho.

Para começar, informo que estive presente na sessão de lançamento deste livro. Depois de ouvir com atenção a animada e informal conversa entre a apresentadora e o autor, penso estar habilitado a dizer algo mais sobre a série “Mitologias” e “Cinco Meninos, Cinco Ratos” em particular.

 

A Mulher-Sem-Cabeça e o Homem-do-Mau-Olhado

Vibarao, 25.10.22

A Mulher-Sem-Cabeça e o Homem-do-Mau-Olhado.png

Comentário ao livro “A Mulher-Sem-Cabeça e o Homem-do-Mau-Olhado” de Gonçalo M. Tavares

Esta foi a primeira que vez que li um livro de Gonçalo M. Tavares. Não que não desejasse tê-lo feito antes, mas diversas circunstâncias dificultaram que tal acontecesse. O início desta nova série despertou-me o interesse e não esperei mais para ir comprar o livro. Após a sua leitura e releitura (algumas partes várias vezes), ainda não sei dizer exatamente algo de definitivo sobre o livro. Acontecerá sempre isto aos leitores das obras de Gonçalo M. Tavares?

Não desejando protelar mais a apresentação de uma apreciação ao livro, embora talvez não o devesse fazer ainda, aqui vai a que poderia chamar de primeira e superficial análise, sem prejuízo de vir mais tarde a refazer a minha opinião. Não me esqueci de que o meu objetivo é fornecer pistas aos candidatos à leitura do livro que lhes permitam decidir-se por avançar ou não para a leitura.

 

Aviso

© Todas as publicações são propriedade do autor. Proibida a sua reprodução total ou parcial não autorizada.