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Os Meus Nobel

Aqui encontra informação sobre a vida e a obra de grandes escritores, galardoados com o Prémio Nobel de Literatura ou não, minhas recensões de livros, textos de minha autoria e notícias literárias

Os Meus Nobel

Aqui encontra informação sobre a vida e a obra de grandes escritores, galardoados com o Prémio Nobel de Literatura ou não, minhas recensões de livros, textos de minha autoria e notícias literárias

As Viagens de Gulliver

Vibarao, 10.02.25

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As Viagens de Gulliver de Jonathan Swift

“As Viagens de Gulliver” é uma obra-prima da literatura do século XVIII, que mistura viagem, aventura e fantasia.

Jonathan Swift começou a trabalhar nesta sua obra-prima em 1720. Publicado pela primeira vez em novembro de 1726, foi um sucesso imediato, com um total de três impressões naquele ano e outra no início de 1727. Traduções francesas, alemãs e holandesas apareceram em 1727, tornando-se um dos clássicos da literatura universal.

 

Os Indiferentes

Vibarao, 06.01.25

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OS INDIFERENTES de Alberto Moravia

Publicado em 1929, “Os Indiferentes”, obteve imediatamente uma boa aclamação da crítica e foi considerado uma das experiências mais interessantes da ficção italiana da época, pois mostrava a decadência e o colapso da burguesia italiana durante o regime fascista. Foi o primeiro romance existencialista italiano, que participava do nascente clima existencialista europeu, com uma história concreta, enraizada num contexto histórico real e atual.

 

O Protocolo Caos

Vibarao, 17.12.24

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Aproveitei um espacinho neste fim de semana para ler "O Protocolo Caos", o mais recente livro de José Rodrigues dos Santos. De todos os seus livros que já li, este é um dos que menos me ensinou, porque trata um tema muito atual, mas que me preocupa e sobre o qual me tenho informado. No entanto, não foi tempo perdido, porque nunca são demasiados os alertas sobre os perigos das redes sociais.
 
 

1808

Vibarao, 27.09.24

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Comentário ao livro “1808” de Laurentino Gomes

Quando adquiri este livro, pensei que era um romance histórico. Mas, quando o comecei a ler, vi que era um livro de história e imaginei-o académico e chato. À medida que lia, ia descobrindo um livro maravilhoso.

Todos os personagens e situações são reais, mas parece uma trama de romance: uma rainha louca, um príncipe-regente medroso que foge de Napoleão, traficantes de escravos financiadores da corte, saloios de Rio de Janeiro com pretensões a gente fina, nobres falidos vivendo dos favores reais.

 

Lisboa Noir

Vibarao, 01.07.24

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Comentário ao livro “Lisboa Noir” de Luís Corte-Real

Com muito atraso, não por falta de vontade, mas por falta de tempo, consegui ler esta obra do nosso querido Luís Corte-Real.  E aqui estou para dar conta da minha opinião sobre esta sua terceira obra.

“Lisboa Noir” não segue a linha das anteriores obras, em que o herói é o tenebroso detetive do oculto Benjamim Tormenta, embora tenha como protagonista outro não menos improvável detetive. Pode enquadrar-se no subgénero da fantasia conhecido por distopia, embora não se refira a um futuro mais ou menos distante, mas sim a um passado não muito distante. Eu explico:

 

Decameron

Vibarao, 06.03.24

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Comentário ao livro “Decameron” de Giovanni Boccaccio

“Decameron” que significa em grego, dez dias, é a mais reputada obra de Boccaccio, que foi inspirada ao autor pela grande epidemia de peste negra que assolou a cidade de Florença em 1348, o ano anterior àquele em que começou a ser publicada.

Começa com uma introdução, onde o autor explica a origem da epidemia, como se espalhou, os sintomas que apresenta e a sua característica extremamente mortal. Estima também que terá matado em Florença e arredores cerca de 100 mil pessoas. De seguida, mostra-nos como as pessoas reagiram: uns dedicaram-se a satisfazer os seus instintos mais primários, enquanto outros se fecharam em casa a rezar e a oferecer sacrifícios, acreditando que a peste era um castigo pelos pecados. Por fim, indica que muita gente fugia para as suas casas de campo,  outros, que as não tinham, vagueavam pelos campos e pelas matas, e também havia quem se reunisse nas igrejas.

 

Dona Flor e seus dois maridos

Vibarao, 18.02.24

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Comentário ao livro "Dona Flor e seus dois maridos" de Jorge Amado

O romance “Dona Flor e seus dois maridos” é considerado uma das obras-primas de Jorge Amado, um dos mais importantes escritores brasileiros do século XX. Este e “Gabriela, Cravo e Canela” são marcos fundamentais da segunda e mais importante fase da obra do autor, onde se dedica a fazer a crónica de costumes da vida baiana.

No caso de “Dona Flor e seus dois maridos”, Jorge Amado realça o contraste entre o comportamento social da burguesia representada pelos comerciantes e os dirigentes da administração pública, ou seja, os mais velhos e mais bem colocados na vida, e o comportamento dos mais jovens, mais desligados dos usos e tradições, que buscam tirar da vida o máximo prazer, sem se preocuparem com o futuro e com as críticas de que possam ser alvos. Tudo apresentado numa linguagem de sabor poético, bem-humorada, alegre e desinibida, divertida e, por vezes, bastante apimentada.

 

A Anomalia

Vibarao, 14.01.24

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Comentário ao livro "A ANOMALIA" de Hervé Le Tellier

Este romance apresenta-nos uma história muito atual e muito oportuna, escrita de uma forma inovadora e algo surpreendente.

No dia 10 de março de 2021, um avião que fazia a viagem de Paris a Nova Iorque entra subitamente numa tempestade gigantesca, invulgar naquela altura do ano e não referenciada na carta meteorológica. Embora com danos, consegue aterrar no aeroporto JFK. No dia 24 de junho de 2021, aparece subitamente no mesmo local uma duplicação do mesmo voo, afirmando acabar de sair da mesma tempestade. Perante o insólito da situação, é desviado para uma base aérea americana para averiguações.

 

O Instituto

Vibarao, 07.11.23

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Comentário ao livro “O INSTITUTO” de Stephen King

Finalmente, consegui um tempinho para ler esta obra de Stephen King, o grande rei do thriller. Como de costume, é uma história fantástica, uma situação inimaginável e com um final arrepiante e teoricamente impossível.

Na primeira parte, é-nos apresentado Tim Jamieson que, aparentemente, não tem nada que ver com a história que Stephen King nos quer contar, mas terá um papel cruciante na parte final. Parece que o destino o conduziu para o local onde teria de estar, ele que era a pessoa certa para fazer o que tinha de ser feito quando chegasse a hora de ser feito.

 

Os Loucos da Rua Mazur

Vibarao, 17.04.23

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Comentário ao livro “OS LOUCOS DA RUA MAZUR” de João Pinto Coelho

Muito tem sido escrito sobre a Segunda Guerra Mundial. É talvez o tema que tem inspirado mais livros e de todos os tipos, desde grandes volumes de História a teses de uma grande variedade de áreas do conhecimento. Também a ficção já inspirou grande quantidade de obras e também de vários géneros literários. E, quando julgamos que já nada de novo nos pode ser contado, que já nada nos vai impressionar, surge este livro, com uma história que é um demolidor “murro na barriga” de qualquer leitor.

 

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