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Os Meus Nobel

Aqui encontra informação sobre a vida e a obra de grandes escritores, galardoados com o Prémio Nobel de Literatura ou não, minhas recensões de livros, textos de minha autoria e notícias literárias

Os Meus Nobel

Aqui encontra informação sobre a vida e a obra de grandes escritores, galardoados com o Prémio Nobel de Literatura ou não, minhas recensões de livros, textos de minha autoria e notícias literárias

Reinos Bastardos

Vibarao, 04.04.25

Reinos Bastardos_Luís Corte Real.jpg

“Reinos Bastardos” de Luís Corte Real

Neste primeiro volume de “Canção de Runa”, Luís Corte Real surpreendeu-me mais uma vez, revelando-se um autor multifacetado, movimentando-se com o mesmo à-vontade por qualquer dos vários subgéneros do fantástico. Depois de deliciar os seus leitores pelos terrenos do horror com as aventuras do sinistro Benjamim Tormenta, o Detetive do Oculto; depois de nos levar a passear pela capital do Quinto Império no mundo alternativo do primeiro volume de “Lisboa Noir”,  cujo segundo volume aguardamos para breve com a maior expetativa; surpreendeu, mais uma vez, com este primeiro volume de uma nova série, onde se movimentam humanos e ogres, para já não falar dos velhos Arcanos vindos das estrelas em tempos imemoriais.

 

O AGITADOR - Parábolas do nosso tempo (6)

Vibarao, 01.04.25

O agitador.jpg

Naquele tempo…

“Aquele que dissimula o seu ódio, sob aparências fingidas, verá a sua malícia descoberta na assembleia pública. Quem abre uma fossa, cairá nela; e a pedra cairá sobre aquele que a rolou.” (Prov. 26, 26-27).

No nosso tempo…

Naquela empresa tudo corria bem. Os acionistas estavam felizes, porque os dividendos eram elevados. Os colaboradores estavam felizes, porque viam os seus esforços recompensados todos os anos com generosas participações nos lucros da empresa. O CEO era estimado por todos, apesar de dirigir a empresa com mão de ferro, pois bem conhecia quem era empenhado e dava o seu melhor e quem se limitava a cumprir escrupulosamente os horários, mas pouco ou nada produzia. Os mais competentes eram promovidos aos postos de chefia e os diretores eram recrutados, de preferência, entre os colaboradores de excelência da empresa;  quando não se encontrava dentro da empresa quem reunisse as condições adequadas, eram recrutados no exterior, mediante concursos transparentes e justos.

 

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