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Comentário ao livro “O DEUS DAS MOSCAS TEM FOME” de Luís Corte Real
Admitindo que alguém menos familiarizado com o mundo dos livros em Portugal não o conheça, começo por informar que o autor deste livro, Luís Corte Real, é o fundador e editor da Saída de Emergência, uma editora que há quase 20 anos se dedica à literatura de fantasia em Portugal. Foi ele que lançou no nosso País, por exemplo, a escritora Nora Roberts com extraordinário sucesso. Foi ele que criou a mítica coleção “Bang!” e a “Revista Bang!”, uma revista semestral gratuita dedicada à fantasia, ficção científica e horror. Foi ele que editou entre nós sagas como “As Crónicas de Gelo e Fogo”, “Predadores da Noite”, “Sangue Fresco”, “Casa da Noite” ou “The Witcher”, o mais recente sucesso, entre muitas outras.
Pois Luís Corte Real resolveu concretizar um sonho antigo: lançar a sua própria saga de horror. E em boa hora o fez, porque este primeiro livro de “Benjamim Tormenta”, o Detetive do Oculto que se passeia pelas ruas de Lisboa em pleno século XIX e resolve os estranhos casos de polícia que mais ninguém consegue resolver, é positivamente uma obra de arte, digna de um Lovecraft, um Conan Doyle, um Bram Stoker, um Clive Barker ou um Stephen King.