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Os Meus Nobel

Aqui encontra informação sobre a vida e a obra de grandes escritores, galardoados com o Prémio Nobel de Literatura ou não, minhas recensões de livros, textos de minha autoria e notícias literárias

Os Meus Nobel

Aqui encontra informação sobre a vida e a obra de grandes escritores, galardoados com o Prémio Nobel de Literatura ou não, minhas recensões de livros, textos de minha autoria e notícias literárias

Johannes V. Jensen

Vibarao, 31.05.22

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Johannes V. Jensen, nascido em Farsø na Dinamarca em 1873 e falecido em Copenhague em 1950, foi um dos grandes escritores dinamarqueses da primeira metade do século XX. Romancista, poeta e ensaísta, recebeu o Prémio Nobel de Literatura de 1944.

Principais obras: "Himmerlandshistorier" (Histórias de Himmerland, 1898–1910); "Kongens Fald" (A Queda do Rei, 1900-1901); "Den gotiske renæssance" (O Renascimento Gótico, 1901); "Digte 1906" (Poesia, 1906); "Myter" (Mitos, 1907-1945); "Den lange rejse" (A Longa Viagem, 1908–1922); "Digte 1904-41" (Poesia, 1943).

Johannes V. Jensen não tem qualquer obra editada em Portugal.

Veja o vídeo sobre a sua vida e obra aqui.

 

Jean-Christophe

Vibarao, 31.05.22

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Comentário ao livro “JEAN-CHRISTOPHE” de Romain Rolland

“Jean-Christophe” é uma obra gigantesca de Romain Rolland, um escritor francês que ganhou o Prémio Nobel de Literatura de 1915. Publicada inicialmente em 10 volumes entre os anos de 1904 e 1912, está editada em Portugal pela Livros do Brasil em 5 volumes, numa edição de 1966, destinada a celebrar o centenário do nascimento do autor. O 1º volume reúne os três primeiros livros da edição original e foi só este, por enquanto, o único volume que li.

Diz a sinopse: “Dentre as obras de Romain Rolland, avantaja-se Jean-Christophe, destacando-se pela grandiosidade da sua concepção, como um painel imenso que resume as ideias, factos e sentimentos do mundo intelectual e artístico dos fins do século XIX e começos do século XX. O herói é o símbolo do génio que luta contra todos os aspectos da mediocridade na vida e na arte, sacrificando-se por um ideal que há-de redimir a espécie humana. A vitalidade artística das suas personagens é imensa, desde os primeiros capítulos, onde a infância de Jean-Christophe e o ambiente em que se cria são descritos com uma naturalidade e eficácia sem par, até aos últimos, que coroam a sua dolorosa ascensão através de todas as dificuldades que amarguram a triste existência humana”.

 

 

Os Dados Estão Lançados

Vibarao, 30.05.22

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Comentário ao livro “OS DADOS ESTÃO LANÇADOS” de Jean-Paul Sartre

A famosa frase de Sartre “A Existência precede a Essência”, que sintetiza a sua teoria existencialista, tem perfeita concretização neste livro, um misto entre romance e peça de teatro. “Os Dados Estão Lançados” é uma obra muito especial, que utiliza uma linguagem nitidamente dramática, mas não tem a estrutura de uma peça de teatro, pois não está dividido em atos, nem estes em cenas; não tem a evidência do que é didascália e do que é diálogo. É formado por pequenos capítulos, cujos títulos são o que mais de aproxima de uma mudança de cena.

A história só podia ter saído da cabeça de Jean-Paul Sartre. Um operário, membro de um grupo de revolucionários que planeia um atentado ao ditador do regime, é assassinado; quase em simultâneo, a esposa do comandante da polícia que defende o mesmo regime morre de doença. Chegam ao mundo dos mortos e ele é informado de que foi traído por um companheiro de luta; ela descobre que foi lentamente envenenada pelo marido. Ambos verificam que não há céu nem inferno e o mundo dos mortos é o mesmo dos vivos: os mortos passeiam por entre os vivos, mas estes não os veem; os mortos veem os vivos, mas não podem comunicar com eles.

 

Jean-Paul Sartre

Vibarao, 30.05.22

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Jean-Paul Sartre foi um romancista, dramaturgo, roteirista e filósofo existencialista francês nascido em Paris em 1905 onde faleceu em 1980, que foi galardoado com o Prémio Nobel de Literatura de 1964, prémio que ele rejeitou como forma de protesto contra os valores da sociedade burguesa.

Principais obras: "La Nausée" (A Náusea, 1938); "L'Être et le Néant" (O Ser e o Nada: Ensaio de Ontologia Fenomenológica, 1943); "Les Mouches" (As Moscas, 1943); "L'Existencialisme Est Un Humanisme" (O Existencialismo é um Humanismo, 1946); a trilogia "Les Chemins de la liberté" (Os caminhos da Liberdade) composta pelos romances "L'age de raison" (A Idade da Razão, 1945), "Le Sursis" (Pena Suspensa, 1947) e "Le mort dans l'âme" (Com a morte na alma, 1949); "La Putain Respectueuse" (A P… Respeitadora, 1946); "Les jeux sont faits" (Os dados estão lançados, 1947); "Les Mains Sâles" (As Mãos Sujas, 1948); "L'Engrenage" (A engrenagem, 1948); "Orphée noir" (Orfeu negro, 1948); "KEAN" (KEAN, 1953); "Les séquestrés d'Altona" (Os sequestrados de Altona, 1959); "La Critique de la raison dialectique" (A crítica da razão dialética, 1960); "Les Mots" (As palavras, 1964); "Situations", 10 volumes que reúnem ensaios políticos literários e filosóficos (Situações, 1947 a 1965).

Veja o vídeo sobre a sua vida e obra aqui.

Jaroslav Seifert

Vibarao, 29.05.22

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Jaroslav Seifert foi um poeta, escritor e jornalista checo nascido em Praga em 1901, onde faleceu em 1986, que foi galardoado com o Prémio Nobel de Literatura de 1984. Principais obras (indico o título traduzido para língua portuguesa): "Mesto V Slách" (Cidade em Lágrimas, 1920); "Slavik Zpiva Spatne" (Slavik canta Spatne, 1926); "Jablo Z Klína" (Maçã de Cunha, 1933); "Ruce Venusini" (Mãos de Vénus, 1936); "Svetlena Odená" (Vestido de Luz, 1940); "Prilba Hlíny" (O Capacete de Barro, 1945); "Morovný Sloup" (Coluna da Peste, 1977).

Não tenho conhecimento de que haja qualquer livro de Jaroslav Seifert editado em Portugal.

Veja o vídeo sobre a sua vida e obra aqui.

 

 

Carl Spitteler - Áudio

Vibarao, 29.05.22

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Uma conversa de meia hora sobre a vida e a obra de Carl Spitteler, um poeta e romancista suíço, de língua alemã, galardoado com o Prémio Nobel de Literatura de 1919, embora atribuído em 1920. Spitteler recebeu o Prémio Nobel, em homenagem ao seu poema épico 'Olympische Frühling'.

Oiça aqui o programa sobre a sua vida e obra, que passou na "Rádio Amparo".

Chegou o sucessor de Harry Potter?

Vibarao, 26.05.22

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Na próxima segunda-feira, dia 30 de maio, bem a tempo do Dia Mundial da Criança, estará nas livrarias o 1º livro da nova série de fantasia, com muita magia e aventuras empolgantes, onde ferozes unicórnios são os fiéis aliados  dos humanos que têm a sorte de ser os seus companheiros de incubação. Com estes pergaminhos, augura-se para Skandar e o seu unicórnio o maior sucesso, a partir de agora e nos anos mais próximos:

Traduzido e publicado em simultâneo em 48 línguas, o maior número de sempre para um livro de um autor de estreia na literatura infantil; 

Recorde Mundial para A.F. Steadman: o valor mais alto de sempre pago a um autor de estreia na literatura infantil; 

Direitos para filme adquiridos pela Sony Pictures num negócio de 7 dígitos assinado em 2021, bem antes do lançamento do primeiro livro da série.

"Skandar e o Roubo do Unicórnio" é considerado, pelas grandes editoras mundiais, como o grande lançamento da década na literatura infantojuvenil. Terá chegado ao mercado um novo fenómeno literário, capaz de destronar Harry Potter?

Pode visionar aqui o vídeo onde a autora explica como lhe surgiu a ideia para a criação desta nova personagem e do seu mundo de unicórnios e homens.

E aqui a autora apresenta este 1º volume da série, que promete ser um grande sucesso no mundo literário e cinematográfico da fantasia juvenil.

Jacinto Benavente

Vibarao, 25.05.22

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Jacinto Benavente foi um dramaturgo e crítico espanhol nascido em Madrid em 1866 e falecido na mesma cidade em 1954, que foi galardoado com o Prémio Nobel de Literatura de 1922. Foi o primeiro dramaturgo do século XX a continuar a prestigiada tradição do teatro espanhol. Escreveu mais de 170 obras.

Peças mais representativas: "El nido ajeno" (1894), "Gente conocida" (1896); "La Comida De Las Fieras" (1898); "La Gobernadora" (1901); "La noche del sábado" (1903); "Los malhechores del bien" (1905); "Rosas de Otoño" (1905); "Los intereses creados" (1907); "Señora ama" (1908); "La malquerida" (1913); La Infanzona (1947) e "El Lebrel del Cielo" (1952).

Ao que julgo, não há qualquer peça de Benavente editada em Portugal.

Veja o vídeo sobre a sua vida e obra aqui.

Estrela Errante

Vibarao, 23.05.22

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Comentário ao livro “ESTRELA ERRANTE” de J.M.G. Le Clézio

“Estrela Errante” conta-nos a história de duas jovens: Esther, uma judia que foi vítima do regime nazi e Nedjma, palestiniana que foi vítima da criação do Estado de Israel na Palestina, quando os oprimidos passaram a opressores.

Le Clézio, o autor, nasceu na Ilha Maurícia de uma família de colonos oriunda da Bretanha que, mesmo depois da ilha passar a fazer parte do Império Britânico, continuou a falar francês. O seu pai era cirurgião e seguiu a vida militar, tendo participado na Segunda Guerra Mundial, enquanto a família vivia em Nice. Depois da guerra, continuou a servir no exército e a profissão levou-o a trabalhar em diversos países da África. Por isso, Jean-Marie teve uma vida errante na sua infância e juventude, o que o marcou para sempre e transparece nas suas obras literárias. Depois de se licenciar com um curso de literatura, viveu entre os povos indígenas no Panamá, durante vários anos na década de 1970, uma experiência que mudou profundamente a sua visão da vida, da arte e das pessoas. A sua obra literária tem duas partes: na primeira, apresenta uma escrita experimental com personagens obcecadas pela morte, mas passa, a partir de 1970, a abordar temas como a infância, a adolescência e as viagens, o que torna os seus livros mais populares. “Estrele Errante” foi publicado em 1992 e é, portanto, uma obra desta segunda fase.

 

 

J.M.G. Le Clézio

Vibarao, 23.05.22

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J.M.G. Le Clézio é um escritor e ensaísta franco-mauriciano nascido em 1940, descendente de uma família de banqueiros estabelecidos na Ilha Maurícia desde o século XVIII, que recebeu o Prémio Nobel de Literatura de 2008.

Obras editadas em Portugal: "Le Procès-verbal" (1963, O Processo de Adão Pollo); "La Fièvre" (1965, A Febre); "Haï" (1971, Índio Branco); "Désert" (1980, Deserto); "Le Chercheur d'or" (1985, O Caçador de Tesouros); "Étoile errante" (1992, Estrela Errante); "Diego et Frida" (1993, Diego e Frida); "Raga: approche du continent invisible" (2006, Raga: Abordagem do Continente Invisível); "Ritournelle de la faim" (2008, A Música da Fome).

Veja o vídeo sobre a sua vida e obra aqui.

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